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BANGKOK

          Capital de Tailandia, país asiático que dividide os mares de Andaman e o Golfo de Tailândia. Turistas de todo o mundo, principalmente europeus e australianos, visitam o país em busca de lugares exóticos, praias paradisíacas,  diversidade cultural e conforto com baixo preço.




     Depois de uma longa viagem desde Madrid, passando pela cidade de Doha, Emiratos Árabes, chegamos em Tailândia quando já havia anoitecido, uma sensaçâo estraña de ver passar o día mais rápido de minha vida. O clima húmido favorece ao calor abafado da capital Bangkok durante o mês de agosto, mesmo assim, este é o período da estaçâo da chuva, depois de alguns dias sabemos o porquê, uma tempestade nos pegou de surpresa ao sair de uma discoteca no meio da madrugada. Para fugir um pouco desse calor, devemos enfrentar uma hora de viagem para chegar na praia mais conhecida próxima, uma cidade chamada Pattaya, o “Putaia”, os que conhecem um pouco sobre Tailândia podem fazer uma ideia do apelido. Nâo posso falar muito sobre esse lugar porque nâo cheguei a conhecer.




             Para os que visitam por primeira vez um país Asiático, como eu, percebemos que temos muitos preconceitos sobre os costumes de vida, pensamos que todos vivem em cabanas y lugares simples, mas o que vemos sâo grandes edifïcios que iluminam a noite com diferentes  cores.  O  ritmo  de  cidade  grande  me  surpreendeu,
o trânsito de Bangkok é caótico, muitos carros pelas ruas, viadutos por todas partes e muita gente em todos cantos, também coincidimos com um feriado nacional, comemoravam o aniversário da rainha, uma grande festa com fotos distribuídas por todos os cantos, essa festa reunia excursôes de todo o país para a capital.











  A grande vantagem dos tailandeses é a hospitalidade nos pontos turísticos, sâo bastante amáveis e divertidos, nossa primeira noite foi celebrada com uma janta em um restaurante de luxo para comemorar o aniversário de Mateo. Uma comida exótica e espetacular, mas se deve ter muito cuidado os que nâo gostam de sabor  picante,  te  faz  chorar devido a quantidade de pimenta. A vista nos privilegiava toda a cidade de Bangkok desde o 15º andar, uma mesa reservada sobre tatames proporcionava um ambiente sofisticado e agradável que devemos tirar os sapatos para estar mais cômodos, no meio do restaurante encontra-se uma bodega de vinhos envolvida por paredes de vidro que conservava as melhores seleciones, e se necesita sair por alguna razâo, se aproximava o nosso garçom pessoal para nos calçar umas pantufas.
Dentro do banheiro tinha um senhor, que nâo fala nada de inglês mas gesticulava, mesmo assim te oferecia uma massagem enquanto urinamos, isso é um pouco estranho porque nâo consigo fazer o que tenho  que  fazer  com  alguém me massageando. Em todos os  lugares te reverenciam em saudaçâo – Fanihau!, ou de agradecimento - Kopunká! Tudo nos custou 120€. Ao chegar no hotel de volta havia um bolo de feliz aniversário nos esperando no quarto. Depois de 20 horas de viagem, foi uma noite perfeita!


    Com o tempo nos damos conta que toda hospitalidade está relacionada com a gurjeta - tips, ou com a possibilidade de tirar algúm proveito. Foi no día que andamos no famoso Tuk Tuk, sâo motos adaptadas para carregar mais duas pessoas além do motorista, a intençâo era fazer um passeio pelos pontos turístico durante uma hora, nos custou cerca de 0,60€, um preço bastante barato que nâo tem o porquê de nâo aceitar. O problema
é que nos fez perder uma hora em barrios nada turísticos, me parece um poco manipuladora essa maneira de comercializar, te levam a agências para comprar viagens quando percebem que acabamos de chegar na cidade, ropas de grife supostamente em promoçâo abaixo da metade do preço e a doar dinheiro, coisa que fizemos por vontade própria, a um Lucky Buda (Buda da sorte), depois sabemos que todos os budas son Lucky Buda. Tudo com a lábia de que “hoje é o último dia”, no final descubrimos que recebiam comiçôes das lojas e nos deixaram no meio do caminho com a discupa de um emgarrafamento que nâo existia.


    




















    A religiâo predominante é o budismo, no jardim de cada casa encontramos réplicas de templos com frutas, comidas e incensos para cultos aos parentes falecidos, também é possível encontrar igrejas católicas e bairros islâmicos em menor parte. Os templos budistas podem ser visitados em todas partes de Bangkok, assim como em todo o país, cidades como “Chiang Mai” e “Ayuttaya” faz parte da rota turística para os que querem conhecer monumentos históricos construídos a miles de anos, períodos que relatam a presença do próprio Buda no país. A religiâo, como em qualquer parte do mundo, influencia muito na cultura dos tailandeses, é de costume encontrar crianças vestidas como monjes em determinadas áreas, cabelos raspados e roupa laranja, uma tradiçâo parecida com a primeira comunhâo católica. 


Em uma de nossas visitas al templo encontramos com moradores locais ofertando peixes ao rio Chao Phraya ou distribuindo pâo para alimentá-los, parece que no passado esse era um lugar visitado pelo Buda e os peixes desta área sâo considerados sagrados, nâo se pode pescá-los a pesar de ser tentador quando vemos a concentraçâo do cardume.

     




      Nem tudo é religiâo em Bangkok, quando se aproxima a noite as ruas siguem agitadas, desta vez com turistas que buscam diversâo de todos os tipos. Encontramos discotecas, bares e restaurantes para todos os gostos. O que más surpreendeu é a naturalidade e o número de tailandeses que se prostituem nos clubes e nas ruas, existem vários lugares exibindo shows de sexo ou algum tipo de apresentaçâo estranha com o corpo, é fácil encontrar jóvens ou adolescentes, aparentemente menores de idade, que se oferecem para sexo por uns 10€ ou menos. Passar perto destes clubes é tarefa difícil, tanto jóvens masculinos como femeninos nos agarram ou tentam chamar atençâo de alguma maneira para conquistar um cliente, desse modo, ruas inteiras sâo formadas para a busca do turismo sexual.




     Outra grande impressâo causada pelas ruas de Bangkok é o forte cheiro de comida; mistura de alçafrâo com um tipo de massa chinesa e sopa de peixe, todos cozidos em bacias de lavar roupa. Os locais sâo como restaurantes cobertos com barracas (toldos) adaptados nas calçadas para proteger da chuva e sol, que nos fazem lembrar o antigo pavilhâo de Sâo Cristovâo no Rio de Janeiro, atual feira dos paraibas. O costume de comer na rua faz parte da cultura da maioria, o fato de sempre ver alguém comendo durante todo o día me chamou bastante a atençâo, dessa forma, tive que matar minha curiosidade e descubri que muitos nâo têm cozinha nas casas e nâo dividem horas para almoço e janta, comem durante todo o dia e a qualquer hora.


    Chegando ao extremo da curiosidade, fui indusido a experimentar larvas de gafanhoto em uma de nossas saidas pela noite. Estavamos com um grupo de ingleses e australianos, que conhecemos em um bar um dia antes, e me convenceram provar esses bichos de um tailandés que passava por alí aproveitando a coragem de que já havia bebido o suficiente. O gosto é crocante, nâo se nota que sâo larvas ou gafanhotos, mas mesmo assim é nojento. Pelo menos posso dizer que já provei alguma vez na vida e nâo pretendo repetir.




















PHUKET

Phuket, uma das principias cidades mais visitadas em Tailândia, sua biodiversidade é formada pela riqueza do encontro do mar Andaman com o estreito de Malaca. Suas paisagens paradisiacas serviram de cenarios para as gravações em filmes mundialmente conhecidos como James Bond, A Praia e Diario de Bridgit Jones.
Em 2004 suas praias se transformaram em notícias para todo o mundo com a maior catastofre vivida quando um Tsunami destruiu parte da ilha. O bairro Pa Tong é a principal área de comercio e diversão local e foi a mais afetada, as imagens do mar invadindo prédios e ruas foram exibidas em todos os canais de televisão para todos os continentes. Cinco anos depois, toda a região foi reconstruída para seguir atraindo os turistas e reativar o comercio, ao longo da orla encontramos informações sobre as medidas que devemos tomar em caso de haver um próximo Tsunami: correr para o interior da ilha e subir na região mais alta que possa alcançar. Dessa maneira, os tailandeses siguem vivendo os mesmos costumes com a lembrança de um passado amargo.
Chegamos na cidade pela manha e o hotel estava a uma distância considerável do aeroporto, uns 30 minutos aproximadamente de carro, Sheraton Resort, uma área reservada que forma um bairro de luxo junto com outros resorts unidos por barcos e micro onibus, tudo criado para a comodidade dos hóspedes; praia particular, lagos e quilómetros de piscina formando rios e praias artificiais, onde podemos encontrar dentro uma ilha de bar para nao ter que sair da água enquanto esperamos as bebidas e aperitivos. O serviço é fenomenal sempre te cumprimentam com um sorriso em todas partes, todos os dias ligam para o quarto para perguntar se necessitamos de algo e por volta das 20:00hs um funcionário batia na porta e dizia algo sobre a cama, eu sempre respondi que nâo tinha nenhum problema com a cama, me parecia estranho, mas como estou de férias nao me importava muito o que perguntava. Depois de muito tempo um amigo me explicou si queremos que nos cubram para irmos a dormir. (!) Ah!!!! Agora eu entendo... Mas a essa hora? Vai entender isso com os chinos falando em inglês... Impossivel!
Tudo era uma maravilla até a hora de ir para o centro, os serviços do hotel sâo ótimos mas têm os preço de Europa, nos cobravam cerca de 50€ para nos levar até Pa Tong, onde a noite fervia. A razão desse valor absurdo, além de estar hospedado em um hotel de luxo onde tudo é mais caro, era a viagem de quase 1 hora, afinal decidimos dividir um carro de ida com outros hóspedes mao de vaca e a volta tivemos que negociar com os tuck tucks, que teve outro tipo de preço, custava muito subir as ladeiras durante o caminho na maior escuridão, é o preço de economizar e pagar 7€. Assim chegamos, depois de muita expectativa, quase tendo que empurrar a carroça, entramos pelo hotel chick com o carro velho e barulhento. Agora sabemos porque tinha de tudo no resort.
A primeira noite em Pa Tong decidimos reservar todos o passeios que poderíamos fazer, também pode fazer através do hotel, mas nos cobravam o dobro. Depois de três dias terminava a viagem programada e decidimos ficar mais uma noite em outro hotel, desta vez centralizado, e passar dois dias em Kho Samui. Bem, depois de cumprir com as tarefas, era hora de cair na noite: restaurante que custou 5€ para dois, bares, shows pornôs, drag queen se metendo nas fotos e depois pedindo dinheiro, bebidas, bichos fritos, mais bebidas, muita prostituição e hora de voltar pro hotel porque amanhâ é dia de excursão.
Primeiro dia de excursão, Ilha de James Bond. Um lugar paradisíaco e exótico, digno para cenas de filme, como o próprio nome dado durante as gravações nos anos 70. O passeio inclui visita a diferente ilhas até chegar a famosa James Bond e dura toda manhâ com direito a almoço entre uma ilha e outra, visitamos cavernas que só podem ser atravessadas quando a maré está baixa, e do outro lado encontramos um buraco feito pela natureza no meio da ilha, muito bonito! O impressionante é a escultura formada nas pedras pela natureza.
    
     Segundo dia de excursão, Ilha Phi Phi. Foi necesária uma hora em lancha para chegar ao próximo destino mais procurado pelos turistas em Tailândia, e outro cenário cinematográfico com a Praia (Leonardo Di Cáprio). A cor da água, azul cristalina, e a temperatura quente compensava a distancia percorrida.


    Tudo era perfeito, mas a alegria de pobre dura pouco. De tanto pular dos barcos, algo que adoro, passei dois dias inteiros com uma dor lombar que mal conseguia andar, e o passeio de elefante ficou só na imaginação. Para nâo ficar olhando para as paredes manchadas do hotel mais feio que nos hospedamos no último dia, fomos ver uma competição de Taiboxing, nunca tinha visto sair tanto sangue como saía da cara do australiano.

    Para finalizar esta passagem por Phuket, reservamos uma hora de spa; que maravilha é a massagem tailandesa (Tai Massage)! Ao entrar na sala de massagem temos que tirar os sapatos e uma das meninas nos acompanham todo o tempo, a mistura do aroma e ambiente budista me relaxava antes de deitar na maca. Foi uma hora contada de massagem desde a cabeça até os pés, tanto de costas como de frente, coisa que de frente necessitei de muita concentração para evitar constrangimentos, todo relaxa menos um músculo... Vale a pena ressaltar que perguntam si queremos um ¨happy end¨, eu preferi só a massagem tradicional.