KHO SAMUI

        Chegamos quase ao final da viagem. Hora de acordar e aproveitar a última cidade de nosso percurso, que se chama Koh Samui, ou Ilha da Fantasia. Ao chegar no aeroporto fazemos uma ideia do porquê dou esse pseudónimo.

    Kho Samui é uma ilha localizada no golfo de Tailândia, litoral oeste do país, a 685 quilômetros de Bangkok. Possui 25 quilômetros de distância e 21 de autopista, tem uma população de aproximadamente 34000 habitantes que vive do turismo e da pesca. Também podemos encontrar alguns ex-turistas que decidiram abandonar a vida estressante para se aproximar mais do paraíso.

     Kho Samui é famosa em todo o mundo pelas festas mais disputadas da ásia, uma “Ibiza” asiática. Durante noites de lua cheia, a opção é curtir a Full Moon Party, uma festa conhecida por todos que passam pela ilha. As noites sem lua tem Black Party, resumindo, tem festa sempre. Aqui encontramos grupos de italianos, franceses, ingleses, americanos e claro espanhóis, todos vêm aproveitar ao máximo as férias de agosto em seus países, muitas das vezes coincidimos com os mesmos grupos que vimos em outra cidade.

     O hotel estava próximo da praia principal, nos custou 20€ para duas pessoas com direito a café da manha, com um pouco mais de 10€ nos foram buscar no aeroporto, ainda bem que havíamos contratado alguém porque tendo que trocar de vôo em Bangkok já era tarde quando chegamos e formava uma tempestade assombrosa. Como era o previsto, a primeira noite sabíamos quais bares visitar, por informações de alguns locais decidimos pegar um tuck-tuck para ir ao centro, subimos na carroceria e ensinamos o mapa onde queríamos ir à motorista, levamos 30min para chegar até o local e quando chegamos, não vimos nada parecido com o que tinha no mapa. A tailandesa queria nos cobrar 100bats e dizia que o bar estava no final da rua, depois de tanto nos enganar em Tailândia resolvemos insistir que nos levasse ao local do mapa, a tailandesa se pós a gritar e quase nos dá uma surra. Essas horas já não funcionava mais comunicação entre nós (...) Decidimos ver o lugar que ela dizia e o bar realmente estava no final da rua, por isso estava agressiva, caso contrario fingiria que não entenderia.

     A noite era animada, bastante gente no mês de agosto, os bares e restaurantes estavam cheios, nos recomendaram que jantássemos em um restaurante de frente a praia, o problema era que não encontrávamos nenhum caminho que dava a praia, a rua era cheia de comercio e casas, até que minha curiosidade descobriu como chegar na praia, invadindo o que parecia ser um terreno da casa de alguem.